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LOGISTICA DO SABER EM LOGISTICA! INVESTI

Presidente da Camisa Verde e Branco relata sofrimento e celebra volta ao Grupo Especial

Erica Ferro no Desfile 2023 da Camisa Verde e Branco. Foto: Cesar R. Santos/SRzd

A tradicional Camisa Verde e Branco, nove vezes campeã do Grupo Especial, ficou na segunda colocação do Grupo de Acesso 1 no Carnaval 2023 e irá desfilar na divisão de elite do samba paulistano após doze anos.

Junto com a Vai-Vai, que foi a campeã, a verde e branca conquistou 270 pontos, o máximo possível da disputa. Os critérios de desempate definiram entre as duas gigantes da folia paulistana, quem ficou com a taça.

Terceira agremiação a pisar no Sambódromo do Anhembi, a verde e branca levou para pista o enredo “Invisíveis”, do carnavalesco Renan Ribeiro.

Camisa Verde e Branco busca superação em desfile com falhas em acabamentos

Desfile 2023 da Camisa Verde e Branco. Foto: Cesar R. Santos/SRzd

Com nove títulos no Grupo Especial, a Mocidade Camisa Verde e Branco fez, na noite deste domingo (19), seu décimo desfile consecutivo no Grupo de Acesso 1 de São Paulo.

Terceira agremiação a pisar no Sambódromo do Anhembi, a verde e branca levou para pista o enredo “Invisíveis”, do carnavalesco Renan Ribeiro.

Na Avenida, o samba-enredo criado por Nikinha, Xuxo do Cavaco, Sandro Simões, Gustavo Santos, Toninho 44, Rodrigo Correia, Diegues, Pablo do Cavaco e Zé Robertto foi cantado por Igor Vianna.

Ficha técnica

PresidenteErica Ferro

CarnavalescoRenan Ribeiro

Direção de CarnavalJoão Victor Ferro

Direção de harmoniaRogério Nascimento e Ulisses Ozzeti

IntérpreteIgor Vianna

Coreógrafo de comissão de frenteGabriela Goulart

1º casal de MSPBAlex Malbec e Jessika Barbosa

Mestre de bateriaJeyson Ferro

Rainha de bateriaSophia Ferro

A vitória na pista foi muito celebrada pela comunidade e torcedores da agremiação. O que muita gente não sabe, é que a consagração foi conquistada após um ano bastante conturbado onde foi preciso mais do que superação.

Frequentadora da quadra desde seus sete anos de idade, quando ia aos ensaios com seu pai, Erica Ferro, que assumiu o comando da escola há quatro anos, teve que lidar dívidas e adversidades. Parte deste sofrimento foi contada por ela em forma de desabafo, durante entrevista ao Podaki Podcast.

Em uma de suas falas, a presidente do “Trevo”, que agora terá a missão de abrir a primeira noite do Grupo Especial de 2024, falou sobre o sofrimento que passou durante o desenvolvimento do Carnaval deste ano, citando nomes e refletindo sobre obstáculos superados.

“No fundinho no fundinho assim acreditava. Aí eu falei pro meu filho e uma vez eu falei pra Solange. Falei Solange que é do homem o bicho não come. Se tiver que ser meu vai ser meu. Eu sofri que nem uma cadela. Sofri igual uma cadela naquele lugar. Sem verba, fui para uma baia que já é o terceiro ano que eu não dou sorte. Tudo pra pro pra minha escola é não. Nunca é um sim. É um trauma do não. Porque eu eu venho escutando ou não desde na minha infância. Não tem, não pode, não dá. Você quer ver eu morrer é um não. Você pode ver que eu não falo não pra ninguém. Ah mas você está com mania de perseguição. Não é mania de perseguição. Não tinha paz na minha baia. Tinha uma pessoa que ia na minha baia todos os dias. Virava pro meu filho eu falava assim: ‘meu segue o seu foco’, não deixa isso te atrapalhar, esquece. Sentei com o Renan, sentei com o João Vitor. Eu falei meu, vocês querem o quê? Então vambora. Eu acho que foi os piores dias da minha vida”, contou ela ao apresentador Rapha Maslionis.

QUAL É A ATUAL DIVIDA DO CAMISA VERDE

Dentre outras dívidas que não foram geradas processos, o valor total da dívida da camisa verde era de 4.938.000,00 (quatro milhões novecentos e trinta e oito mil reais) mais correção de juros que é absurda e corremente mensal!

Abrindo o carnaval em 2024, Camisa Verde e Branco mira logística perfeita e desfile seguro

Desde 2012 longe do Grupo Especial, Camisa trabalha com riscos comedidos

Por

Fábio Martins

-

19 de junho de 2023

Com nove títulos do Grupo Especial, o Camisa Verde e Branco passou de 2013 até 2022 longe da elite do carnaval paulistano. Foram anos de luta no Grupo de Acesso I, e neste seu retorno será logo a primeira escola a desfilar na sexta-feira, dia 9 de fevereiro. É tradição que a vice-campeã do Grupo de Acesso I abra os desfiles do Especial e sempre tem as questões de ser a primeira escola, a pista, logística e tudo mais envolvendo a sexta-feira de carnaval paulista. O carnavalesco Renan Ribeiro fez uma análise em conversa com o site CARNAVALESCO.

Fotos: Fábio Martins/CARNAVALESCO

“A responsabilidade é imensa, porque temos de abrir a primeira noite de desfile. A primeira escola do primeiro dia, então pegar a pista gelada, arquibancada ainda fria, e jurados com olhos muito abertos. Mas é uma das responsabilidades que temos esse ano. É o Camisa retornando depois de doze anos para o Grupo Especial, é o Camisa nos seus 70 anos. Então é uma série de expectativas que são criadas no desfile da escola que vai ter que ter muito trabalho para poder responder essas expectativas”.

A questão da logística tem sido uma pauta no Camisa Verde e Branco, por ser um desfile ‘cedo’, a primeira escola está marcada para entrar na pista às 23h15 no Anhembi. Com uma série de mudanças que estão sendo feitas para os desfiles de 2024, Renan Ribeiro avaliou.

“Mas a responsabilidade para mim, acima de tudo, é quanto ao horário, bem cedo, o Camisa não está acostumado com o horário cedo, e você ter todo o aparato, a primeira escola ainda vendo como tudo funciona, a mecânica do pré-desfile sendo testada, acredito que a responsabilidade é muita. Mas a questão de abrir, principalmente, é entrar com enredo forte, samba muito bom para poder suprir essa necessidade”.


Sobre a preparação para o desfile de 2024, Renan Ribeiro voltou a falar sobre a logística e o fator da escola ser a primeira a desfilar: “A preparação para o carnaval tem sido essa, temos tido algumas conversas internas, para poder deixar tudo muito alinhado e amarrado, mas a principal preocupação pelo menos minha é como a escola vai se comportar né? É muito cedo, a logística é muito complexa, é dia útil, muita gente trabalha na sexta-feira, então a concentração da escola, e pré-concentração fica prejudicada neste sentido, então é uma série de fatores que podem se tornar problemas. A preparação da escola tem que ser toda parte técnica de ensaios, mas principalmente na logística que fique tudo bem definido e amarrado para não ter nenhum tipo de surpresa”.

Olhando para a parte artística, Renan Ribeiro fez uma análise do que pode apresentar para 2024: “Da parte artística acho que é ir com segurança, tentar fazer um carnaval que seja a cara do Camisa, que tenha alegria, descontração e o vigor que o Camisa tem, como escola tradicional e tal. Mas você tem que entregar também um desfile tecnicamente alinhado com critérios de julgamento para não ter grandes riscos, ter riscos comedidos, e acredito que a questão estratégica para a questão da parte plástica seria essa, os riscos comedidos, são os cuidados, pelo menos como carnavalesco estou tendo para poder abrir o carnaval de São Paulo”.

O Camisa Verde e Branco tem como enredo para 2024: “Adenla – O Imperador nas terras do Rei”, onde terão três personagens principais: o orixá Oxossi, Rei de Ketu e o ex-jogador Adriano Imperador.

 
 
 

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